segunda-feira, novembro 30, 2009
Grândola-Coimbra-Pedrogão Grande-Porto-Londres-Porto-Aveiro-Lisboa
Depois de adormecer e perder a primeira fase deste plano de viagem, acordar numa bomba de gasolina na A1, quase morrer no Portugal dos Pequeninos - a primeira quase-morte confirmada no espaço infantil - passei o fim de semana a comer. Pato, moamba, funge, caras de bacalhau, pequenos almoços intermináveis, silêncio, silêncio, amigos e família. Graças à Olinda, cozinheira exímia e incansável. Agora estou no Porto, em casa da Lili que me acolheu e evitou uma noite passada debaixo da ponte da Arrábida. Acho eu, que não conheço ponte nenhuma aqui.
Andei a cavalo e dormi com a Pantera e tive um instrutor de equitação saído de um livro erótico de bolso, ou não fosse a minha vida um cliché.
Amanhã vou para Londres, e talvez decida ir ao Madame Jojo's às 9 da manhã de quarta. Veremos.
Stay tunned.
quinta-feira, novembro 19, 2009
Ontem saí de casa cedo, tão cedo quanto os meus horários me permitem agora. Não saí exactamente com as fadas da madrugada. Fui almoçar com um amigo que não via há anos e depois passeei pela baixa. Fui à Fábrica dos Chapéus e apaixonei-me. Depois fui encerrar o meu conto de fadas, a minha personal Cinderella veio buscar o sapatinho de cristal. Comi os melhores hamburgueres de Lisboa enquanto via Portugal tirar a senha para ir a África do Sul. Deambulei pela baixa até entrar no Maxime, com a promessa de uma Naughty Night, que se revelou um concerto de Hana Kogure, e que deixou a plateia deliciada. Apaixonei-me pelo senhor do Il Mare,que estava na audiência, sorriu para mim e me fez hiperventilar. Seguiu-se o Manel João, em improviso completo, num ambiente surrealista em que rimos até nos doer a barriga. As fantásticas Irmãs Soeur deram um ar da sua graça e um tom ainda mais surreal áquele final de noite completamente inesperado.
Lisboa ainda me consegue surpreender.
segunda-feira, novembro 16, 2009
Há alturas na nossa vida em que não percebemos bem se a ausência de dor que sentimos é real ou apenas a resignação e aceitação das dores que nos acompanham sempre.
